Vem com a gente para conhecer a seleção mensal das principais notícias veganas de abril, para que você possa se manter informado de forma fácil e em um só lugar sobre o movimento que luta para que o mundo seja um lugar melhor.
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1. Uma dieta saudável à base de plantas pode reduzir o risco de diabetes tipo 2
De acordo com um estudo publicado recentemente no Journal of the European Association for the Study of Diabetes, as pessoas que consomem mais alimentos à base de plantas – como frutas, vegetais, nozes e legumes – apresentam um risco menor de desenvolver diabetes tipo 2. Para isso, o Departamento de Nutrição da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, revisou os perfis metabólicos associados a diferentes dietas à base de plantas em mais de 10 mil pessoas. O grupo de cientistas descobriu que os participantes que tinham diabetes tipo 2 relataram menor consumo de alimentos saudáveis à base de plantas, observando que “nossas descobertas demonstram o papel positivo de uma dieta saudável à base de plantas na prevenção do diabetes”.
2. Tribunal do Equador reconhece direitos legais dos animais pela 1ª vez
O Tribunal Constitucional do Equador reconheceu pela primeira vez os direitos dos animais não humanos, graças a uma decisão histórica envolvendo um macaco-lanudo chamado Estrellita. Capturada ilegalmente de seu ambiente natural quando bebê para ser vendida como animal de estimação, Estrellita foi transferida pelas autoridades para um zoológico depois de 18 anos morando com uma família. Infelizmente, o macaco faleceu apenas um mês após ser realocado, em 2019. Sem saber o destino do macaco, seus ex-cuidadores entraram com um pedido de “habeas corpus” para recuperá-lo, o que permite evitar detenções arbitrárias de humanos. Graças ao apoio da Fundación Victoria Animal, que levou o caso ao Tribunal Constitucional do Equador, a decisão foi aprovada, o que marca um precedente em termos de reconhecimento dos direitos dos animais na América Latina.
3. crianças têm menos especismo que adultos, diz estudo
De acordo com um estudo publicado recentemente, as crianças são menos propensas a perceber os animais como alimento e, portanto, consideram comer carne “menos moralmente aceitável” do que os adultos. A pesquisa, publicada pela revista acadêmica Social Psychology and Personality Science, estudou os diferentes níveis de especismo em diferentes idades, e seus resultados sugerem que meninos e meninas são menos propensos a ver uma hierarquia moral que separa humanos de animais. E não tendem a categorizar animais de granja como alimento. Essas descobertas sugerem que os humanos não nascem com os modelos mentais que justificam o consumo de carne, mas que são aprendidos ao longo do tempo. “As crianças são capazes de considerar danos ao mundo natural, incluindo animais, então devemos começar a considerar essas conversas sobre decisões alimentares desde cedo”, concluiu o estudo.
4. Cantora Billie Eilish vai veganizar os tênis mais icônicos da Nike
A vencedora do Grammy, que segue uma dieta vegana há vários anos, Billie Eilish, revelou que vai colaborar com a marca de roupas e tênis em uma coleção 100% vegana, que inclui o lançamento de um novo tênis à base de plantas. A cantora americana participará do redesenho vegano dos icônicos tênis Air Force 1, um dos dois mais reconhecidos pela marca, e também colaborará no lançamento de uma linha de roupas 100% vegetais. O novo sapato será feito de poliéster reciclado. Os sapatos e a coleção estarão disponíveis para venda nas próximas semanas.
5. Irlanda junta-se aos países que proíbem a indústria de peles
Uma nova lei proclamada e ratificada pelo presidente da Irlanda, Michael D Higgins, proíbe a produção de peles no país europeu. Isso significa que as últimas três fazendas que operam no país terão que fechar suas operações permanentemente. Esse avanço legislativo reflete o sentimento da maioria dos irlandeses, já que, segundo uma pesquisa da Fur Free Alliance, 80% são contra a indústria de peles. A nação europeia se junta a vários países que aprovaram legislação semelhante. No final do ano passado, a Itália aprovou uma lei orçamentária exigindo o fechamento de fazendas de peles. Em junho de 2021, a Estônia se tornou o primeiro estado da região dos Balcãs a proibir essa prática, enquanto em novembro de 2020, a Hungria anunciou o fim da indústria de peles por trás da exploração de martas, raposas, furões e doninhas.
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