Você acredita que o machismo chega até na alimentação? Pois é isso que mostra uma pesquisa realizada pela Vegan Society, que mostra que entre os 1,3% da população britânica que se declara vegana, a vasta maioria é formada por mulheres. Segundo Maisie Stedman, gerente de mídia da instituição, o motivo que leva a um número menor de homens veganos são os estereótipos existentes sobre o que significa ser homem e o que significa comer carne.
No Reino Unido, 37% dos veganos são homens, e, segundo pesquisas da Vegan Society, este número poderia aumentar não fossem os receios do público masculino com a opinião de amigos e parentes. Ou seja, o machismo está presente até nas escolhas alimentares da população. A Vegan Society também aponta que 41% dos homens não-veganos teria interesse em aderir ao veganismo, mas não o faz pela expectativa de estigma social ou ridicularização, com dietas veganas frequentemente vistas como “femininas”. No Brasil, não temos dados de gênero sobre a população vegana.
São muitas as imagens que associam a produção e o consumo de carne como masculinas e é justamente isso que faz com que o machismo esteja tão presente quando o assunto é assumir uma dieta à base de plantas. Alguns influencers e personalidades masculinas veganas tentam mostrar que é possível ter características másculas e ser vegano, como é o caso de Patrick Baboumian, embaixador da Veganuary e vencedor do homem mais forte da Alemanha em 2011.
Mas quando o assunto é veganismo, o ideal é que as pessoas – independente de gênero – conseguissem aderir pelas razões certas, como a preservação do meio ambiente e o amor aos animais, sem precisar de subterfúgios patriarcais. Quer saber mais sobre o assunto? Leia A Política Sexual da Carne, de Carol J. Adams.
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