Conheça 5 marcas brasileiras de laticínios veganos

Impossível largar o queijo? Certamente vai mudar de ideia com as deliciosas opções de laticínios veganos disponíveis no mercado

Definitivamente, uma das maiores dificuldades de quem abraça o veganismo é parar com o consumo de laticínios. Não é novidade para ninguém que os derivados do leite são largamente usados nos mais variados tipos de receitas. Além do fato de que estão muito presente na memória emocional da maior parte das pessoas. Mas, ao mesmo tempo, não é só possível como simples e potencialmente benéfico para a saúde aprender a substituí-los.

Estima-se que mais da metade da população mundial sofra com intolerância à lactose, que segundo nos conta a nutricionista Laura Mocellin Teixeira, é um carboidrato presente no leite. Os sintomas mais comuns são gastrointestinais, como diarreia ou constipação, gases, dor abdominal, sensação de má digestão, entre outros. 

Isso acontece pois após o período de lactação, nossa produção da enzima que degrada esse carboidrato é muito reduzida, pelo simples fato de que não precisamos mais desse alimento. “Somos os únicos mamíferos que continuam tomando leite após o período de lactação, e ainda por cima tomamos o leite de outra espécie, que é destinado ao crescimento e desenvolvimento de um bezerro, e não de um ser humano”, lembra Laura, que é Médica Pós Graduada em Nutrologia e Especializada em Avaliação do Metabolismo. 

Crédito da imagem: arquivo pessoal de Laura Mocellin Teixeira

Ao continuar ingerindo tais alimentos estimulamos o desequilíbrio de nossa microbiota intestinal, que é essencial para o bom funcionamento do intestino, e consequentemente do nosso metabolismo. Além disso, os laticínios em geral são fontes importantes de gorduras saturadas, as quais estão relacionadas à maior formação de placas de gordura em nossas artérias e consequentemente maior risco de eventos cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio.

Também não ficam de fora os hormônios produzidos pelas vacas para a amamentação, que são ingeridos pelo consumidor final e podem resultar em alterações endócrinas futuras e inclusive aumentar o risco de câncer endometrial.

Desapegando dos laticínios

Mas, apesar desses argumentos serem bem conhecidos, os laticínios ainda são muito consumidos por sua alta concentração de cálcio. Entretanto, apesar de apresentar alta concentração desse mineral, a sua absorção óssea é limitada pelo seu potencial acidificante. Outras opções vegetais ricas em cálcio com ótima absorção, são o gergelim e as folhas verdes, como brócolis, couve, couve flor, repolho, rúcula e mostarda. 

Ao longo de sua experiência, a nutricionista cuidou da saúde de centenas de pessoas que, ao largar os laticínios, deixaram de consumir substâncias que alteraram negativamente o funcionamento do seu metabolismo. E as acompanhou na busca de opções de laticínios veganos.

“Se você quer um leite mais rico em cálcio para substituir nutricionalmente o leite de vaca, priorize sementes como gergelim e amêndoas. Os leites de amêndoas, coco e castanhas de caju tendem a ser mais grossos, cremosos e ideais para receitas como strogonoff e molho branco. O leites de aveia ou tubérculos, como inhame possuem menor teor de gordura e são maravilhoso para receitas que precisam de mais textura, como mingau, ou para engrossar molhos”, esclarece a médica.

A partir desses ingredientes como as castanhas, aveia, sementes e tubérculos é possível criar os mais variados tipos de receitas. Aproveite para usar a sua criatividade e experimentar novas maneiras de utilizar os alimentos! 

Contudo, se você preferir opções de laticínios veganos já prontos, existem diversas substituições para os laticínios. Selecionamos 5 marcas brasileiras que produzem opções de laticínios veganos que valem conhecer!

São iogurtes, queijos fermentados muito similares aos tradicionais, leites vegetais com inclusive maior teor de cálcio que o de vaca, manteigas e até creme de leite.

NoMoo

Crédito da imagem: Reprodução Instagram da NoMoo

A empresa oferece várias opções de substituição dos lácteos em versões veganas. Os produtos vêm em embalagens lindinhas com ilustrações que chamam a atenção das crianças. O objetivo principal da NoMoo é que seus alimentos estejam alinhados com suas versões não veganas em textura e sabor. Confira a vasta lista de opções de laticínios veganos da NoMoo, com destaque aos iogurtes, sem amido em sua composição.

Basi.co

Crédito da imagem: Reprodução Instagram da Basi.co

Uma marca carioca que surgiu quando um casal de nutricionistas decidiu criar produtos veganos de qualidade sem abrir mão do sabor. Com uma linha completa que vai do café da manhã ao jantar, os destaques ficam por conta dos queijos. Catupiry, parmesão, cheddar e até queijo fresco estilo minas. Ficou com água na boca? Conheça Basi.co!

VidaVeg

Crédito da imagem: Reprodução Instagram da VidaVeg

A marca VidaVeg nasceu em Lavras, Minas Gerais, e como não podia deixar de ser, são especialistas quando o assunto são os queijos veganos. Com uma vasta linha de produtos, a maior parte são opções veganas aos lácteos, como requeijão, manteiga e leites vegetais. Seus produtos podem ser encontrados em lojas de todo o Brasil.

Superbom

Crédito da imagem: Reprodução Instragram da Superbom

Com quase um século de história, a Superbom se tornou uma das principais empresas de alimentos veganos no Brasil, e você provavelmente já esbarrou com os seus produtos por aí. Além de leites vegetais, sucos e geleias, a marca tem seu carro chefe nos queijos. Segundo a empresa, os queijos são especialmente durinhos e fáceis de cortar. Ficou com água na boca? 

Natural Science

Crédito da imagem: Reprodução Instagram da Natural Science

De Curitiba para o mundo, a Natural Science investiu em alimentos veganos e hipoalergênicos ao perceber o crescimento do mercado. É deles o Queijoquinha, que foi especialmente desenvolvido para rechear salgados e pizzas. Outro produto de destaque da empresa é a Veghee, uma manteiga vegana que faz sucesso por onde passa.

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Veganuary é o maior movimento pelo veganismo no mundo, inspirando pessoas a experimentar o veganismo em janeiro e pelo resto do ano

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