OUTUBRO 2022: AS NOTÍCIAS VEGANAS QUE VOCÊ PRECISA SABER

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Companhia aérea faz investimento milionário para celebrar o Dia Mundial do Veganismo

Aviões vão oferecer comida vegana

A Emirates, companhia aérea das mais renomadas em todo o mundo, divulgou investimentos milionários que realizou para oferecer novas opções veganas no menu da aerolinha, aproveitando para celebrar o Dia Mundial do Veganismo, que acontece no próximo dia 1º de novembro. O principal investimento foi de US$ 40 milhões em um joint venture, numa fazenda produtora de frutas e hortaliças. A aposta da companhia se poderá sentir, para começar, entre os que viajam de primeira classe, que vai contar com um menu para lá de especial, com cardápio gourmet e curadoria dos pratos veganos. Às pessoas que viajam de classe econômica, dedicaram também uma parte dos investimentos na atualização de produtos plant based. A companhia não titubeou em investir milhões nas novas opções de refeições pois sabe que mesmo aqueles passageiros sem restrições em sua dieta, muitas vezes optam por pratos mais leves durante um vôo. A Emirates foi uma das precursoras a oferecer opções veganas a bordo de um avião, isso lá na década de 90. Segundo uma pesquisa da companhia, a demanda por comida vegana está crescendo sobretudo nos EUA, Austrália, no Reino Unido e em algumas rotas europeias. Atualmente, oferecem mais de 180 opções à base de plantas no menu.

Reebok e National Geographic se unem para lançar sapatos veganos

Sapatos Reebok / Crédito: Imagem reproduzida do Instagram da marca

A marca líder de vestuário e calçados esportivos se uniu à National Geographic para lançar uma linha de calçados veganos inspirados em espécies ameaçadas de extinção. Desde 2019, a empresa esportiva inovou na indústria, incorporando versões veganas de modelos populares, como o Forever Floatride GLOW e o tênis Nano X1.

Primeiro restaurante vegano com três estrelas Michelin está em NY 

Comida vegana

Outro tópico interessante nas notícias veganas deste mês: o restaurante Eleven Madison Park de Nova York se tornou o primeiro restaurante vegano do mundo a receber três estrelas Michelin, provando que os pratos à base de plantas têm um lugar no mundo da alta cozinha. O chef Daniel Humm decidiu retirar todos os produtos de origem animal do cardápio em resposta à crise climática. Humm afirmou que espera que este reconhecimento ajude a indústria a reconhecer o grande potencial da culinária à base de plantas e, assim, incentivar outros a seguirem o exemplo.

A indústria de cosméticos veganos também terá forte alta nos próximos 4 anos

Cosméticos veganos em alta

E já que estamos falando em mercados e indústria, assunto preferido dos empreendedores de plantão, que tal explorarmos os números dos cosméricos veganos. Em 2020, o mercado global de cosméticos desse tipo faturou quase US$ 13 bilhões e as coisas andam muito bem, obrigada. Esse valor deve crescer quase 100%, com previsões de chegada aos quase US$ 25 bilhões em apenas quatros anos. De acordo com um relatório da Fortune Business Insights, até 2028 o movimento será intenso no ecossistema dos cosméticos veganos. Para a empresa de análise de dados que encomendou a pesquisa, a mudança de comportamento de toda a sociedade está impulsionando que se criem mais e melhores opções, sempre com a ética e a sustentabilidade à frente do negócio. Europa e América do Norte serão as regiões de maior destaque no cenário futuro. O mercado de cosméticos veganos pode ser dividido em cuidados com a pele, cabelos, maquiagem e por aí vai.

Para 71% das pessoas, reduzir o consumo de carne é mais saudável

Maior oferta à base de plantas nos supermercados

É interessante notar como a percepção da sociedade muda sobre determinados temas. O consumo de carne é um deles. Antes, tido como algo natural e até benéfico para a saúde humana, já se reconhece amplamente que a história na verdade é diferente, e que o consumo de alimentos de origem vegetal é mais saudável. Uma pesquisa global feita pela Givaudan, intitulada “Plant Attitude”, revelou que 71% das pessoas considera que reduzir o consumo de carne é mais saudável. Isso foi possível, em grande parte, pela enxurrada de ofertas e novas opções plant based nos supermercados no mundo todo. Muitos dos produtos veganos vendidos nos supermercados são consumidos por pessoas não-veganas. A pesquisa mostra, também, que 57% dos consumidores dizem ter preocupações em relação ao bem-estar animal. Em relação à sustentabilidade, 73% atribuem as emissões de gases de efeito estufa à pecuária. Realizada na Universidade de Berkeley, na Califórnia, a pesquisa tem por objetivo avaliar a produção de proteínas alternativas e fornecer dados para apoiar o crescimento deste mercado.

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